A aplicação das técnicas de Biologia Molecular e Biotecnologia têm permitido a modificação genética de microorganismos, plantas e animais, levando a um avanço em nossa compreensão dos organismos vivos, suas interações e funções e permitindo o aumento da produção de alimentos, a produção de enzimas, vacinas e diferentes agentes terapêuticos. Entretanto, a utilização de organismos geneticamente modificados (OGMs) pode ter diversos impactos sobre as pessoas, animais e o meio-ambiente. Assim, o trabalho com OGMs deve ser feito levando-se em conta medidas de biossegurança que minimizem os possíveis riscos ao homem e ao meio ambiente.
Para discutir esse tema complexo, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo promove no dia 10, o Simpósio sobre Biossegurança de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs). O objetivo visa a promover o intercâmbio com especialistas e pesquisadores na área de biossegurança e divulgar informações, conceitos e regulamentações importantes para o setor.
O evento será aberto com a palestra Histórico da biossegurança no Brasil, proferida pela professora Luciana Di Ciero, do Laboratório de Recursos Genéticos e Biotecnologia Florestal da USP. Um dos destaques do dia será a conferência A nova Lei de Biossegurança: Qual o reflexo para as CIBios (Comissões Internas de Biossegurança)?, do coordenador-geral da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, Jairon do Nascimento.SERVIÇO
Inscrição custa R$ 20 e deve ser realizada até o dia 5 de março pelo site http://sec.adaltech.com.br/fmusp/ogms
Simpósio será realizado no Teatro da Faculdade de Medicina da USP
Av. Dr. Arnaldo, 455 – Cerqueira César – SP
Da Agência Imprensa Oficial